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    • 19 de mai.

"tbt" da bola.. Nunca esteve tão atual!



"tbt" da bola.. Nunca esteve tão atual!


Rio de Janeiro, 01 de abril de 2010


Escrevendo para o Amigo..

Agora com mais tempo pude escrever sobre o seu texto do blog: Infraestrutura e Inteligência de Jogo: Elementos para garantir o sucesso dos clubes. Achei maravilhoso o texto, pois é tudo o que penso e é assim que deveria acontecer em todos os clubes profissionais.


ENTRETANTO...

Entretanto tem uma coisa que nunca devemos esquecer. Futebol é jogado com 11 jogadores e, para que se apresente um bom espetáculo, é preciso que esses jogadores se conheçam e estejam bem treinados em todos os sentidos para que na hora do jogo as coisas sejam mais fáceis.


FUTEBOL TAMBÉM É UMA ARTE

Já que você falou que futebol é arte, e eu também acho, precisamos prestar atenção como é treinada uma peça de teatro ou como é feito um filme. Muitas vezes a peça é ensaiada por quase um ano com os mesmos artistas para que tudo saia perfeito na hora da apresentação. Um filme é rodado, às vezes, por quase dois anos repetindo cada detalhe, cada cena e voltando quantas vezes for necessário para que se torne perfeito. Isso tudo com os mesmos atores, as mesmas pessoas na retaguarda e os mesmos diretores.


CONHECENDO O AMIGO!

Ilustrei acima para eu chegar onde eu queria. Tudo na vida que envolve mais de uma pessoa é preciso “conjunto”. É preciso que num simples olhar um saiba o que o outro vai fazer. É preciso que cada movimento seja sinal de que outro movimento terá que ser feito. Temos esquecido no futebol que o conjunto vale muito mais do que muitos outros aspectos que estamos dando ênfases. Se só a técnica junto com toda infraestrutura ganhasse jogo o futebol não seria atraente como é!


ENTRE A EXPECTATIVA E A REALIDADE

O Real Madri há alguns anos formou o melhor e mais caro time do mundo e foi um fracasso porque as peças não se ajustavam e não se conheciam. São 11 jogadores correndo e pensando dentro de um espaço hoje em dia bem pequeno com o desenvolvimento físico. Se não houver um conhecimento profundo entre eles, toda jogada de improviso será uma surpresa para o adversário, mas também será surpresa para o seu companheiro. Esse conhecimento, conjunto ou seja lá o nome que queiram dar não acontece de um dia para o outro. É preciso tempo!


EU COBRINDO O DIRCEU!

Exemplo um: Quando eu jogava no Vasco da Gama com o Zanatta e o Dirceu eu precisava me comportar de duas maneiras diferentes na marcação. Se o Dirceu saísse para marcar eu precisava ir junto com ele o mais rápido possível porque ele ia de primeira para levar o drible e eu estava na cobertura para roubar a bola. Caso eu me atrasasse os dois seriam driblados ao mesmo tempo.


EU COBRINDO O ZANATTA!

Exemplo dois: Já com o Zanatta era diferente porque ele ia para cercar e eu tinha que ir para cercar também. Isso eu chamo de conjunto, pois eu já sabia como me comportar diante das situações do jogo para cada jogador que estava ao meu lado.


PREVENDO RIVELINO E ZICO!

Da mesma forma são os zagueiros entre si e a defesa em geral em relação ao goleiro. Um goleiro sai mais do gol, outro fica mais dentro do gol e assim por diante. Lembro-me bem quando o Rivelino pegava a bola no Fluminense todos nós já sabíamos o que ele poderia fazer. Conhecíamos a fundo o potencial dele, sabíamos todos os movimentos dele quando estava apertado com a bola. Assim foi no Flamengo de 1974 com o Zico. Saber o que o jogador pode fazer antes da jogada acontecer é muito importante para o alto desempenho de um time. Facilita o desempenho individual técnico, físico e tático.


ESPORÁDICO E EPISÓDICO

Portanto acho que acho que a parte mais importante na “inteligência do jogo” deve ser o conjunto que seria a perfeita sincronização de todos os envolvidos na encenação do jogo. Hoje em dia com as equipes trocando 60% dos jogadores a cada 3 meses e trocando o treinador a cada 3 derrotas acho muito difícil um clube conseguir um sucesso duradouro, o mais “comum” serão as conquistas esporádicas ou episódicas. Futebol é arte e para uma encenação perfeita é preciso que cada integrante conheça o companheiro mais que a si mesmo!


ENFIM..

Espero ter contribuído para mais uma nova reflexão para conseguirmos resultados que sustentem os clubes e os treinadores.

Abraços!


Zé Mario

Ex Atleta

Treinador

Presidente FBTF

  • Fique por dentro!
  • •
  • Presidente FBTF
  • José Mário Barros
    • 24 de fev.

ENGENHEIRO de OBRA PRONTA



ENGENHEIRO DE OBRA PRONTA


FALA DEMAIS

É muito interessante a análise do jogo que tenho visto de quem trabalha com o futebol, dentro ou fora dos gramados. Os treinadores portugueses declaram que o que aconteceu foi treinado e por isso aconteceu. A mídia analisa o jogo sem acompanhar treinos ou conhecer a fundo o dia a dia nos clubes. Gente que desconhece a razão das coisas e fala pelos cotovelos depois que as coisas já aconteceram.


MÃE DINÁ

Gostaria muito de ver os treinadores portugueses e nossos analistas de futebol, prevendo nas entrevistas e análises que concedem, o que vai acontecer no próximo jogo baseados no treinamento que aplicaram ou na análise que fizeram do treino na semana. Se acertarem 30% da previsão, eu sumiria do futebol. Só 30%!


AS SURPRESAS DO JOGO

Nós, que construímos a carreira dentro do campo de jogo, sabemos que a repetição através do treinamento desenvolve a técnica, a qualidade tática e estimula a criatividade do Jogador de Futebol. Em se tratando de futebol brasileiro, não abrimos mão de investir no desenvolvimento cognitivo do atleta para que ele reaja de forma automática e criativa aos estímulos que for submetido no jogo, tomando as decisões certas neutralizando as “surpresas” (variações táticas e improvisos técnicos) que o adversário apresentar no jogo.


MÃE DINÁ II

É impossível prever o que vai acontecer dentro do campo na hora do jogo. As improvisações dos jogadores, os erros, os árbitros, o gramado, a chuva, o vento, a contusão, a falta de pagamento do salário que causa um desgaste emocional antes do jogo muito grande, a alimentação, problemas de família e etc..


ANALISANDO O DESEMPENHO DO PASSADO

Hoje em dia, até o analista de desempenho “dá pitaco” no jogo! As estatísticas servem para você estruturar o seu trabalho baseando-se nos dados coletados. Mas as estatísticas não são 100 % aplicáveis considerando as “variáveis” da partida seguinte. As estatísticas servem para nos mostrar se estamos planejando bem no presente, olhando para o passado. Mas e quanto ao que não se pode determinar no futuro?


OPINIÃO

Quando o caldeirão ferve é um “deus nos acuda!” Na minha opinião, tudo que se tem falado do jogo depois do jogo, tem “enganado muito otário" por aí!


O QUE FAZER?

Nas entrevistas os treinadores brasileiros devem fazer o mesmo que os treinadores portugueses. Analisar para a imprensa as variantes de posicionamento tático, o que foi treinado, a reposição da bola nos arremessos laterais, as cobranças de faltas, a marcação na “zona do agrião”, ou melhor, no último ou no primeiro terço e etc.. Por fim, se não ganharam o jogo é porque os jogadores ainda não estão com confiança ou não executaram bem o que foi determinado.


Me engana que eu gosto!!


José Mário

Ex Atleta

Treinador

Presidente FBTF

  • Presidente FBTF
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  • Fique por dentro!
  • José Mário Barros
    • 14 de dez. de 2021

Futebol de coadjuvantes, que limita a ousadia e a criatividade!



METODOLOGIA NOVA?

Futebol não pode ser jogado com um, dois ou três toques somente. Futebol dessa forma não chega a lugar nenhum. O que decide o jogo é a finta, o drible e o gol. Sendo assim, os treinamentos que estão usando hoje são um fracasso, limitando o jogador a um número de toques durante todo o treinamento, durante toda a semana e durante toda a competição. Estamos programando robôs!


LIMITANDO A CRIATIVIDADE

Quando se limita o número de toques que um jogador tem que dar na bola, automaticamente, você está inibindo a criação, a criatividade, encaixota o talento. Ninguém pode criar com limitação de toques. O número de toques que você pode e deve dar na bola é determinado pela localização que você está em campo, pela exigência do adversário e pelo momento da jogada.


FUTEBOL SEM BOLA DE CRISTAL

Ninguém no mundo pode adivinhar o que vai acontecer numa partida de futebol, fosse assim não teríamos tantos torcedores e tanta paixão nos estádios. Se soubéssemos com antecedência o resultado da partida, ninguém ia ao estádio torcer. A incoerência do futebol é apaixonante. Ninguém sabe quem vai ganhar a partida antes do árbitro apitar o seu final. Time com grandes elencos perdem de maneira surpreendente para equipes com elencos mais humildes, temos vários exemplos disso pelo mundo.


O TALENTO

Contudo, quem resolve o jogo é o jogador talentoso e protagonista. É ele quem dribla e desmonta qualquer esquema tático.


QUEM ESTÁ DESATUALIZADO?

Muitos dizem que o futebol mudou geral. Mentira! Isso é coisa de quem não entende de futebol, vê o que qualquer um consegue ver. A única coisa que mudou foi a dinâmica do jogo porque a preparação física, que é científica, melhorou. Entretanto, a parte tática mudou para pior, hoje, os times se defendem mais do que atacam.


LONGE DO GOL E PERTO DA MESMICE

A cada dia os atacantes ficam mais longe do gol e mais perto do seu próprio gol, jogam mais de costas para o gol adversário, jogam mais longe da área, a mudança física é real, contudo a mudança técnica e tática não!


A ARTE DO DRIBLE

Quem se atrevia a ir de primeira pra cima do Pelé? Do Garrincha, Zico e Romário? Ninguém!

Quem vai de primeira hoje no Neymar, no Cristiano Ronaldo ou no Messi?

Ninguém!!!


FORMANDO CRAQUES

Antigamente captávamos e formávamos jogadores dribladores e protagonistas. Hoje, temos como padrão, "o novo", com métodos de um treinamento que limita, cria um "teto", desestimula e desencoraja a criatividade. Estamos formando coadjuvantes, até bons coadjuvantes, mas são só coadjuvantes e isso não ganha jogo. Os europeus sempre criaram excelentes coadjuvantes e nós criávamos os protagonistas. Hoje, eles continuam criando coadjuvantes e nós estamos imitando-os e criando coadjuvantes. Quero ver onde os Europeus vão buscar protagonistas para definirem o jogo inócuo deles? De onde saem, quem são os maiores protagonistas dentro das 4 linhas pelo mundo? Àqueles que lotam estádios e são adorados?


DE QUEM É A CULPA?

Estamos produzindo um futebol sem atração, um futebol de coadjuvantes e o jogador é o menos culpado.


Editorial


José Mário Barros

Ex Atleta e Treinador de Futebol

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